Para auxilia-lo nestes momentos celebrativos, estará aqui ,disponível para você, os roteiros das Missas dos finais de semana e festas.
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A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.
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O Natal não é só uma recordação de algo que sucedeu na história. Constantemente a liturgia enfatiza que o fato do nascimento de Jesus Cristo está ordenado à Redenção, à Páscoa, à Parusia. Segundo a terminologia dos antigos, o Natal é uma mcmoria (mistério), cujo centro é a morte e ressurreição de Jesus Cristo, sempre presente e operante, como alma de toda celebração litúrgica.
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O Tempo Comum ocupa a maior parte do ano litúrgico. O fato de ser denominado “Tempo Comum” não significa que seja menos importante. Antes mesmo de se organizarem as festas anuais (Natal e Páscoa), com seus tempos de preparação e prolongamento, o Tempo Comum foi a primeira realidade na vivência do Mistério Pascal.
Na experiência das primeiras comunidades existia apenas a sucessão de domingos e semanas, ao longo do ano, tendo o domingo como dia maior, que congregava os irmãos e irmãs em torno da Palavra e da Ceia. Quando, mais tarde, foram organizados o ciclo da Páscoa e o do Natal, foi para celebrar com mais intensidade, num tempo determinado, o que já fazia parte do cotidiano das comunidades.
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A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender de nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo.
A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esfoço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus.
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O tempo Pascal nos coloca diante do mistério do Cristo Ressuscitado dos mortos, do Cristo vencedor da morte e do pecado, que nos convida a contemplarmos a sua vitória, que é a vitória de todos aqueles que são cristãos: configurados no Cristo pela sua morte e gloriosa ressurreição. Assim nos é preparada a possibilidade, se vivermos o mandamento novo, o amor a Deus e aos irmãos, para sermos dignos de termos o mesmo destino do Cristo Ressuscitado, a vida eterna.
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O Tempo Comum nos reconcilia com o normal e nos ajuda a descobrir o dia-a-dia como tempo de salvação, segundo a promessa do ressuscitado: ”Estarei com vocês todos os dias”. O Senhor se revela a nós nos acontecimentos do dia-a-dia, em nossas vivências e cansaços, na convivência, no trabalho… No interior de cada dia, damos prova de nossa fidelidade. É o esforço de buscar, no cotidiano da vida, o mistério do Senhor acontecendo entre experiências de morte e ressurreição.
No Tempo Comum, celebramos. Portanto, o mistério de Cristo em sua totalidade (Encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão) e não um ou outro aspecto do mistério. É o que o distingue dos demais tempos.